sábado, 18 de novembro de 2017

Hoje não teve Rock n' Roll

Hoje a saída foi um pouquinho mais tarde por “mi culpable”! Amo viajar de moto, de verdade, troco qualquer viagem para fazer de moto. Mas não posso fazer comprinhas. Ontem à noite, enquanto esperávamos o inicio do show de luzes, fui visitar como quem não quer nada, uma lojinha de “recuerdos” e vi uma tigela em madeira feita por índios locais. Apaixonei. E meu lindão percebeu isso ao me olhar, aquele olhar fatal de criança pidona. E como ele é um maridão lindão. Dai falou: “Tá Dêda, se embalar direitinho acho que dá para levar atrás da moto” Não pensei duas vezes, agarrei a tigela e fui correndo para o caixa. Não podemos em situações como essas deixar a pessoa pensar duas vezes kkk. E no dia seguinte, deu um pouco de trabalho para colocar na moto com segurança, mas ele conseguiu. Daí o pequeno atraso.
Pois bem, pegamos a estrada e seriam 830 km..  E aquela tigela tirou um pouco do meu espaço. Ficava encostando nas minhas costas. Oh ideia de “jerico”! Vai valer, fica calma Dêda, pensava com meus botões.
Só que agora não era quem nem na Argentina, retão. Nada de pista dupla durante um bom período e teria serra de Lages para descer em pleno feriado. Pensa no engarrafamento.
Lá fomos, a vontade de chegar em Balneário Camboriú falava mais alto. Vamos dormir na nossa casa, nossa cama, nosso chuveiro. E passar o dia seguinte só de prega. Vale a pena 830km.
Os primeiros 400km foram bem tranquilos, sol maneiro, ventinho bom; mas a partir dai o calor pegou. Falam que essas roupas de moto são preparadas para o frio e calor. Acredito haver um engano. É só para frio kkk. Mas tem também o fator emocional. É deslocamento, significa que não vai ter nada de muito interessante para ver, e sim vencer os quilômetros para chegar no destino.
Sabendo disso, e para amenizar, tudo é motivo para tirar fotos. Seja a estrada, o boi passando, o pássaro que vai apenas aparecer um ponto preto na foto. Tudo vale e é motivo de muitas risadas a cada parada.
Que vê uma coisa legal, é procurar nos postos onde colocar o adesivo da viagem. É o mesmo que marcar território. Passamos por aqui!
Mas apesar de todo jogo do contente, é cansativo pra dedeu....
Tem horas que desaprendo a subir na moto, caio de madura ao descer e coloco o capacete ao contrario e ainda sofro bullying de Dinho por essas situações, mas aí tudo acaba mais uma vez em boas gargalhadas.
Único dia de viagem que pegamos a noite. Moto e noite não combinam. Os olhos dele chegaram vermelhos de tanta atenção e ainda recebi carão. Fui tirar uma fotinha e a noite o flash entra.
Olha a mãozona! “Não senhora, guarde a maquina” Ownnn sem fotos a noite. E o que fazer?! E aí seu capacete começa: “low battery” a cada cinco minutos. Aquela voz irritante de computador. Confesso que perdi um pouco a compostura com meu capacete kkkk
Chegamos as 21 horas em BC!!! Linda, maravilhosa!!! E daí amigos, comida e cama!!! Hoje não teve rock n' roll, afinal não dava nem para tocar guitarra kkkk
Filhotas, amanhã SP!!!

Juli e Tati amamos vocês!






















2 comentários:

  1. Visualiza-se uma luz no fim do túnel - essa luz mostra o final de um desafio, mostra a certeza de que tudo se pode quando há determinação e vontade.
    É chegado o momento final e esse momento é como o final de uma peça teatral. Tudo começa a resumir-se num simples fato: viram o SEISMILLES, viram o FIN DEL MONDO. E os personagens se deleitam com os primeiro, segundo, terceiro... atos.
    Abrem-se as cortinas do palco.
    Os artistas cansados se abraçam, acenam para o cenário e para a plateia.
    Missão cumprida. Vencemos.
    O espetáculo foi um sucesso.
    Vamos para casa - "banho, comida e cama".
    Nessa noite não teve "Rock'n Roll".
    Até a próxima, com fé em Deus.
    E o espetáculo continua.
    Bjs
    Mainha

    ResponderExcluir