Saímos por
volta das 12 horas, mais uma vez refeitos pela noite de sono e muito ansiosos
para chegar no Brasil.
Inicialmente,
a idéia era parar em Montevidéu, mas com a viagem de barco, mudamos um pouco o
roteiro.
Acho que
estávamos sendo levados pelo cansaço e acredito que Osvaldo queria muito chegar
logo no Brasil. Coisas de um homem muito amado e querido.
Há quatro
dias sofro com muita dor em função de um calculo renal que resolveu abandonar
meu corpo no meio da viagem. E tome dor. Mas ando fazendo uma mistura de
analgésico e antiinflamatório, o que de certa forma alivia um pouco.
Mas meu
Dinho, se angustia ao me ver sentindo dor. Ele é realmente muito especial. Não
é a toa que o amo tanto.
É a
terceira vez que acontece isso comigo e sempre na mesma época. Mas acredito que
o ripio contribuiu para esse episódio.
Ao pegar a
estrada para Montevidéu, a estrada estava ótima, uma brisa maravilhosa e não me
conformava de voltar dessa forma.
Então,
bastou apenas uma pergunta dele, se eu queria parar em Montevidéu. Resposta
imediata: quero. É só dobrar a dosagem de medicação e de certa forma acabar com
nossa ansiedade. Seria um desperdício voltar assim.
E foi a
coisa mais certa que fizemos, uma parada estratégica.
Montevidéu
é linda. Há pelo menos duas versões a respeito da origem do nome. A primeira se
baseia no diário de navegação da expedição de Fernão de Magalhães (em espanhol,
Fernando de Magallanes), datado de janeiro de 1520. Esse documento registra a
existência de um monte que se assemelhava a um chapéu, localizado à direita de
quem navega de leste para oeste. A esse monte foi dado o nome de "Monte vi
eu". Assinado por Francisco de Albo, contramestre da expedição, esse é o
mais antigo documento em espanhol que menciona um nome similar a
"Montevideo".
A outra
versão, apesar de não ter base em documentos históricos, é mais difundida. Ela
dá conta de que, navegando pelo Rio da Prata de leste a oeste (do Oceano
Atlântico para o continente), avista-se o 6º monte na região em que hoje se
situa a capital uruguaia. Daí, o registro de "Monte VI de Este a
Oeste", que de forma abreviada se escreve "Monte VI-D-E-O".
A
arquitetura conta a história da expansão da cidade, dos prédios clássicos da
cidade velha à elegância anos 60 dos bairros da orla.
É a maior
metrópole do mundo gaucho – um lugar onde ninguém vive sem carne e mate (e
dulce de leche). Um destino na medida para explorar num fim de semana. Parece
uma extensão do Brasil. Nunca vi tanto brasileiro fora do Brasil quanto aqui.
Ficamos no
Hotel NH Colômbia, excelente. Vista total do Rio da Prata. Fomos almoçar no Mercado
da cidade. A carne não é tão boa como na Argentina, mas o local é fantástico.
Aproveitamos
para descansar um pouco mais e amanhã ingressar no Brasil. Dessa forma,
diminuímos os km diários em cima da moto, e na terça chegamos em casa.
Brasil,
estamos chegando....
Ju e Tati, amamos vocês!
Dêda... Para o calculo no ureter, entre na do Osvaldão e tome bastante Pilsen com ele... Além do volume hídrico, o alcool é diurético, e força a pedra a sair mais rápido... E depois, se não resolver, pelo menos tomas um porrête e esquece a dor por um tempo... ... Ehehehehehehehh
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