sábado, 7 de janeiro de 2012

Dia 18: Mais leves....



Acordamos bem melhores, refeitos e tomados por uma paz embriagante.
Um tapete azul nos rodeava, o navio deslizava suavemente sobre o oceano azul com belas montanhas emoldurando o cenário.
Magnífico, esplendoroso. Faltam palavras para descrever esse dia. Tudo aqui se completa, uma pintura digna do Mestre.
Esse é o Canal Moraleda que dá no Golfo Corcovado, e que graças ao sol nem percebemos os 19ºC.
E os vulcões despertando ao nosso redor. Belíssimo.
Hoje, começamos a arrumar a bagagem pois amanhã cedo ancoraremos em Puerto Montt e voltaremos à estrada – “deslocamento”!!!!
É estranho, mas até parece que a bagagem diminuiu, ou será que acabamos deixando pelo caminho tudo aquilo que pesava em nossas mentes...
O oceano está pacifico como o nome. É impossível não se sentir leve diante desse cenário.
E para fechar com chave de ouro, ao passar por uma vila perdida nesse horizonte, o sinal do celular apareceu. Que presente, meu Deus!!!
Acordamos cheio de saudades das nossas pequenas e poder ouvir a voz delas, transformou esse dia num dos mais perfeitos.
Uma tarde ensolarada, bronzeando nossos corpos; o agito das pessoas diante da magia do sol, crianças correndo pelos corredores; jovens lagarteando ao tempo; flash fotográficos eternizando o momento e o zumzum de idiomas soltos ao vento.
O reflexo dourado no oceano nos levando além do horizonte. Nossas mentes voam soltas, livres de pensamentos.
E o desejo forte de voltar para casa...
Brindamos com todos nossos novos amigos de bordo em um caloroso jantar de despedida, ou melhor, em um jantar de inicio de um novo encontro. 
Nesses momentos sentimos o quanto é importante o sentimento de pertencer a algo e alguém. Os laços se fortalecem e a certeza que o amanhã está mais perto do que pensávamos e muito melhor do que ontem. Inclusive, porque amanhã voltamos a andar de moto.

Ju e Tati, amamos vocês!













































2 comentários:

  1. Como velho lobo (também) do mar... Só uma coisa a dizer: Navegar é preciso, viver não é preciso... ...

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